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Histórias sobre o movimento para mudar o poder na filantropia brasileira
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Olá e bem-vindos à terceira edição da Proximate Brasil.


Quando adentrei o desconhecido há cerca de 18 meses, como editora de primeira viagem em um campo que ainda está aprendendo a confiar em sua própria profundidade, não tinha certeza de como seria. O que eu sabia era o seguinte: não queria continuar a polir futuros antigos.


No Brasil, grande parte da filantropia ainda está tentando persuadir os ricos a se tornarem grantmakers. Enquanto isso, a Proximate faz parte de um movimento global que questiona os próprios fundamentos da “doação estratégica” - e pergunta o que acontece quando paramos de privilegiar a experiência distante e começamos a ouvir aqueles que já estão segurando os fios da transformação.


É por isso que esta edição começa com a proximidade não apenas como um conceito, mas como uma prática. É com grande satisfação que anunciamos uma nova parceria com o Programa Saberes da Rede Comuá, uma rede baseada na sabedoria fundamentada e na experiência vivida. Abrimos esta edição com a voz de Luana Batista, que traz a profundidade do Saberes para o diálogo com o Brasil e o norte global.
Também nesta edição:

  • Aline Khouri, jornalista, nos leva à terra - literalmente - por meio de suas entrevistas com João Paulo Pacífico e Camila Haddad, cujo trabalho filantrópico está se desdobrando por meio da regeneração ambiental e da governança participativa em propriedades específicas.

  • Renata Saavedra nos convida a conhecer os ensinamentos dos sistemas de conhecimento indígena e o buen vivir, oferecendo não um “modelo” de filantropia, mas um ritmo mais profundo com o qual podemos escolher nos sintonizar.

  • Em nossas perguntas e respostas, Ben conversa com Maria Amalia Sousa, do Fundo Casa, sobre o apoio à ação climática liderada por indígenas por meio do Sociobiodiversity Web, um programa que canaliza US$ 9,6 milhões para organizações de base em toda a América do Sul.

  • Por fim, em minha coluna Aprofundando a Filantropia, em coautoria com Patrícia Kunrath, seguimos um fio condutor que passa silenciosamente (mas com força) por todos os artigos: o feminino na filantropia. Não como uma categoria de gênero, mas como uma forma de conhecer e se relacionar que muitas vezes é ignorada em favor de “métricas” e “estratégias”.

Esta edição é um chamado para desacelerar, ouvir de lado e financiar de baixo para cima, não de cima para baixo. Deixe que isso perturbe. Deixe que se enraíze novamente. Deixe que isso o leve em direção a o que (e a quem) sempre esteve próximo.


Com carinho,
Joana Mortari
Editora, Proximate Brasil

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'Garantir que a comunidade permaneça'

Esta não é sua abordagem usual sobre filantropia. É uma trança de conversas com mulheres indígenas no Brasil que falam de território como vida e de doação como uma prática de relembrar conscientemente.


Ela nos convida a desaprender, sintonizar e imaginar a riqueza que flui com cuidado e reciprocidade. Leia aqui.

Terra, Poder e Coletividade: novos caminhos dentro da filantropia

Neste artigo, você conhecerá dois pioneiros: Gislaine Rosa, agricultora de Minas Gerais, e Camila Haddad, diretora executiva da Próspera Social.


Desde transformar uma fazenda de gado em um paraíso agroflorestal até repensar a própria natureza da herança e do investimento, o trabalho deles redefine o que significa possuir, doar e pertencer. Leia aqui.

É possível dizer que a filantropia expressa as chamadas características femininas?

A filantropia feminina está mudando o sistema - ou apenas a ótica?


Nesse artigo, Patrícia Kunrath Silva eu eu refletimos sobre a visibilidade de esforços filantrópicos com lideranças femininas, o crescimento do que é muitas vezes chamado de filantropia feminina e os paradoxos do feminino em espaços filantrópicos. Leia aqui.

O Protagonismo das Mulheres Negras no Terceiro Setor: Invisibilidade e Reconhecimento

Luana Batista fala sobre como as redes de solidariedade construídas por mulheres negras ao longo da história constituem a espinha dorsal de inúmeras comunidades vulnerabilizadas. E, apesar disso, seu trabalho é frequentemente invisibilizado e não remunerado, o que perpetua a precarização de suas condições de vida e a continuidade das desigualdades sistêmicas. Leia aqui.

Filantropia na blockchain


Uma tradução de um artigo da Proximate de dezembro de 2023. Leia aqui.

Resumo de Relatórios: Abril 2025

Nós sabemos: há muito para ler por aí. Nós lemos vários relatórios sobre a mudança de poder na filantropia e selecionamos os destaques. Leia aqui.

Obrigada pela leitura!


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